As brincadeiras são vistas com bons olhos na Educação Infantil pelos pais, pois há uma imagem errônea de que neste período de escolarização a criança não está aprendendo, apenas está no ambiente escolar para ser cuidada durante a ausência dos pais.
Já no ensino fundamental o brincar é visto como perda de tempo, pois a visão que a maioria das pessoas têm é de que a partir de agora a criança está na escola e quanto mais "produzir" em registros escritos (cadernos, folhas, etc.), maior é a sua aprendizagem.
É uma árdua tarefa demonstrar aos pais que com jogos e brincadeiras as crianças aprendem muito mais do que com exercícios de reprodução no caderno.
Como também não é tarefa fácil utilizar-se de jogos em sala de aula, haja vista a realidade da maioria das escolas: falta de material, de horário de planejamento, de condições de trabalho e etc. que acabam muitas vezes se tornando empecilhos para que o professor utilize-se de metodologias mais atrativas para as crianças, tais como jogos e brincadeiras.
Porém não podemos desanimar. O professor deve usar-se de toda a criatividade possível para tornar suas aulas mais dinâmicas através de uma metodologia de trabalho mais condizente com a realidade infantil.
Afinal, como diz em uma das falas do documentário "O território do brincar", a infância não pode ficar esperando pelas crianças no lado de fora da escola.
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