domingo, 2 de julho de 2017

Gestão? Que gestão escolar???

No ano de 2016 eu comecei a trabalhar em uma determinada escola. Desde o primeiro dia, eu percebia que havia algumas coisas erradas nesta escola. Porém, como era início do ano e eu era nova ali, eu acabava relevando, como dizem popularmente "empurrando com a barriga".

O ano de 2016 foi bastante conturbado, com paralisações e greves e eu acabava justificando as coisas erradas que eu percebia por isso, pelas dificuldades que a escola enfrentara durante o ano letivo.

Porém, depois de muitas reflexões, muitas destas reflexões que foram geradas devido ao curso do PEAD, eu percebi que as coisas erradas que haviam na escola não tinham nenhuma justificativa, ou pelo menos não tinham as justificativas que eu pensava que tinha.

Principalmente no que tange a gestão da escola. Toda vez que eu tinha que fazer uma reflexão sobre a gestão da escola, sobre o PPP, sobre o regimento, isso era sofrível para mim. Simplesmente porque não havia nada disso na escola.

Por muitas vezes (muitas mesmo) a direção da escola não comparecia na escola. Isso mesmo. Por muitas (várias) vezes, na escola havia somente os alunos e professores, pois a direção não se fazia presente. Muita falta de professores, os alunos saindo mais cedo todos os dias devido a falta de professores. A escola sem merenda, sem monitores, sem serviço de portaria...

O regimento que stava sendo elaborado há mais de anos e nunca ficava pronto.

O PPP que tratava-se de um documento pobre e descompromissado.

A depredação dos espaços da escola, tais como sala de vídeo, biblioteca, pátio, salas, ...

O descompromisso dos funcionários...

Eu, teimosa (ariana) que sou, continuei na esperança de tudo melhorar. Porém, a cada dia as coisas só pioravam. E quando percebi que eu tinha dificuldades de fazer os trabalhos de gestão da escola porque a mesma não tinha gestão, parecia estar totalmente a deriva... Resolvi mudar.

Troquei de escola. Uma nova escola em um novo lugar. Me sinto um pouco "derrotada" por ter abandonado a escola que trabalhava, porém me convenci que ela tem problemas os quais não dependem de mim para serem resolvidos. E o pior: os problemas que ela tem estavam afetando a minha vida profissional, acadêmica e até mesmo a minha saúde mental.



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