sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Entre "murros" da escola

Uma das atividades da interdisciplina de Escola, Cultura e Sociedade: abordagem socio-cultural e antropológica solicitava que as alunas assistissem um filme chamado "Entre os muros da Escola". Ao passar os olhos, já cansados, por cima do enunciado da atividade eu acabei lendo "Entre os murros da escola".

Li novamente, de maneira mais atenta, e percebi que havia feito a leitura errada do nome do filme. O filme conta a história de François Marin que trabalha como professor de língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris. Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca estimular seus alunos, mas o descaso e a falta de educação são grandes complicadores.

Depois de assistir o filme, vi que a leitura errada que eu fiz do título do filme faz algum sentido, na medida que percebo que a escola, enquanto instituição, continua dando "murros" em ponta de faca, como diz a expressão popular que expressa quando estamos insistindo numa ação que não está dando certo.

A escola, que foi criada na Modernidade, ainda tem as suas mesmas características at'é hoje: praticamente o mesmo tipo de mobiliário, a mesma organização hierárquica, a mesma metodologia, ...

Os tempos são outros, pós-modernos, porém a escola continua a mesma de 200 aos atrás. E, obviamente, continua não dando certo. Continua dando "murros em ponta de faca". Precisamos urgentemente ultrapassar os "murros" da escola.

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